Ronaldo Fenômeno anunciou oficialmente, nesta quarta-feira (12), que desistiu de sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-jogador, que havia demonstrado interesse no cargo no final de 2024, afirmou que a falta de apoio das federações estaduais foi determinante para sua decisão.
Falta de apoio inviabilizou candidatura
Para concorrer ao cargo, Ronaldo precisava do respaldo formal de pelo menos quatro das 27 federações estaduais (incluindo o Distrito Federal) e de quatro clubes das Séries A ou B. No entanto, 23 das 27 federações se recusaram a abrir diálogo com o ex-jogador, manifestando apoio à reeleição de Ednaldo Rodrigues, atual presidente da entidade.
Desabafo nas redes sociais
Ao oficializar sua desistência, Ronaldo publicou uma nota em suas redes sociais, expressando frustração com o cenário político do futebol brasileiro:
"Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião."
O posicionamento do pentacampeão mundial sugere uma crítica indireta às federações, que demonstraram alinhamento com a atual administração da CBF.
Futuro indefinido no futebol brasileiro
Mesmo sem seguir adiante na disputa pela presidência da entidade máxima do futebol brasileiro, Ronaldo segue atuando no esporte como empresário e investidor. O ex-atacante é dono do Cruzeiro e do Valladolid (Espanha), além de continuar sendo uma voz ativa nos debates sobre a modernização e gestão do futebol nacional.
A decisão de Ronaldo reflete os desafios enfrentados por candidatos independentes dentro da estrutura da CBF, onde o apoio político das federações é crucial para qualquer tentativa de mudança.