Após a prisão de um farmacêutico em Jundiaí no último dia 8 de janeiro, novas denúncias sobre a venda ilegal de medicamentos controlados sem receita médica começaram a chegar à Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise). A prisão aconteceu em uma farmácia localizada na Avenida 9 de Julho, onde o profissional foi flagrado comercializando medicamentos sem a devida prescrição. A ação da polícia gerou um aumento no número de relatos sobre práticas semelhantes em outras farmácias da cidade, o que motivou uma investigação mais aprofundada por parte da delegacia especializada.
Investigações se Intensificam após Prisão
De acordo com informações fornecidas pela Dise, todas as denúncias recebidas serão verificadas. A delegacia afirmou estar atenta ao aumento de casos semelhantes, destacando que, embora difícil de flagrar, a venda de medicamentos controlados sem receita médica é um crime grave, com penas que podem chegar até 15 anos de prisão. “Nosso radar está ligado para esse tema, e após a divulgação desse caso, várias novas denúncias chegaram até nós. A investigação está em curso, e vamos averiguar todas as informações”, declarou um representante da Dise.
O caso que levou à prisão do farmacêutico está sendo investigado com base na venda de medicamentos controlados, como a Ritalina, sem a apresentação da receita médica necessária. A investigação revelou que o envolvido utilizava o celular para realizar transações, inclusive por meio de mensagens no WhatsApp, facilitando a comercialização de medicamentos de forma irregular.
Entenda o Caso da Prisão
O farmacêutico foi detido em flagrante após uma operação da Dise, que acompanhou a venda de frascos de Ritalina, um medicamento utilizado no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). As investigações começaram com denúncias anônimas sobre a farmácia, que indicavam a venda ilegal de medicamentos controlados tanto presencialmente quanto por meio de WhatsApp.
Durante a operação, os policiais flagraram a entrega do medicamento a um cliente. O farmacêutico foi questionado e, em depoimento, confirmou a comercialização ilegal. Ele foi levado para a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes, onde foi preso em flagrante por tráfico de drogas, uma vez que a venda de medicamentos sem a devida prescrição médica é tratada como crime grave, com consequências legais severas.
Impacto das Denúncias e Expectativa de Novas Prisões
Com o aumento das denúncias à Dise, as autoridades de Jundiaí esperam que outras farmácias também possam estar envolvidas em práticas ilegais semelhantes. A investigação segue em andamento, e a polícia reforça que está comprometida em coibir o tráfico de medicamentos controlados na cidade, destacando a importância da colaboração da comunidade no combate a esse tipo de crime.
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