Um jovem britânico conseguiu refeições gratuitas no McDonald’s ao longo de meses utilizando uma estratégia criativa e o poder do ChatGPT. O empresário revelou ter enviado reclamações falsas sobre a rede de fast-food para receber cupons de compensação, totalizando mais de 100 refeições sem custo.
Como o plano funcionava
O esquema começava com um código presente no final dos recibos de compra do McDonald’s, que direciona clientes para pesquisas de satisfação. Normalmente, essas pesquisas oferecem brindes ou descontos como recompensa.
O jovem usava o ChatGPT para redigir reclamações convincentes sobre problemas como atrasos no atendimento ou sanduíches mal preparados. As mensagens, bem estruturadas e genéricas o suficiente, aparentavam ser relatos autênticos.
Com os textos prontos, ele preenchia as pesquisas, enviava o feedback falso e recebia cupons de compensação, que utilizava para obter novas refeições.
A chave para o sucesso do golpe
- Variedade nos textos: Ele ajustava as mensagens para evitar que parecessem repetitivas.
- Moderação no uso: Alternava os dias e utilizava diferentes unidades da rede para evitar levantar suspeitas.
- Apoio da IA: O ChatGPT permitia criar narrativas detalhadas e convincentes, essenciais para o sucesso do plano.
O fim do esquema
Depois de quase um ano, o McDonald’s começou a perceber um padrão nas reclamações e intensificou o monitoramento do sistema de feedback. O golpe foi descoberto após o próprio jovem compartilhar sua história em um podcast popular, onde revelou detalhes do processo com tom de humor.
A confissão levou a rede a investigar o caso com mais seriedade. Apesar de perder o acesso aos vouchers, o britânico chamou atenção pela criatividade.
>Questões éticas e o uso da inteligência artificialO episódio levanta reflexões importantes sobre os limites éticos no uso da inteligência artificial. Ferramentas como o ChatGPT são projetadas para facilitar tarefas cotidianas, mas também podem ser exploradas de forma inadequada.
Embora a história seja inusitada, ela destaca os desafios que surgem com o avanço tecnológico e a necessidade de responsabilidade no uso dessas ferramentas. Afinal, a linha entre criatividade e uso indevido é tênue, como ficou evidente nesse caso.