A China surpreende novamente ao lançar o Autonomous Rail Rapid Transit (ART), o primeiro trem do mundo que não utiliza trilhos físicos. Equipado com tecnologia de trilhos virtuais e pneus de borracha, o veículo é uma inovação que promete transformar o transporte urbano e aliviar o tráfego nas grandes cidades.
Como Funciona o Trem Sem Trilhos?
Desenvolvido pela CRRC Corporation, o ART utiliza sensores magnéticos avançados que detectam marcas pontilhadas no pavimento, traçando rotas com precisão. Esse sistema autônomo dispensa motoristas, garantindo trajetórias seguras em vias compartilhadas com carros.
- Velocidade: Até 70 km/h;
- Capacidade: Transporte de até 300 passageiros;
- Durabilidade: Vida útil de 25 anos;
- Dimensões: 32 metros de comprimento com largura de 3,75 metros.
O design lembra um bonde moderno, mas com maior flexibilidade, podendo mudar de direção sem manobras complexas.
Sustentabilidade e Expansão Internacional
Embora atualmente operado a combustão, o ART poderá ser eletrificado no futuro, alinhando-se às metas da China de reduzir emissões de carbono. Países como Zimbábue, Catar e Austrália já demonstraram interesse em implementar a tecnologia.
Impactos na Mobilidade Urbana
A cidade de Zhuzhou, com cerca de 4 milhões de habitantes, é pioneira na adoção do ART, que promete desafogar o trânsito e revitalizar áreas suburbanas. A operação eficiente e os custos reduzidos em comparação a metrôs convencionais tornam essa solução acessível para cidades em crescimento.
O Futuro: Levitação Magnética e o Hyperloop
Além do ART, o mundo observa avanços na levitação magnética, com projetos como o Hyperloop, capaz de alcançar velocidades de até 1.000 km/h dentro de tubos a vácuo. A tecnologia, em desenvolvimento na Europa e em países como China e Emirados Árabes, representa a próxima fronteira do transporte de alta velocidade.
Com inovações como o ART e o Hyperloop, o futuro da mobilidade urbana está cada vez mais próximo, unindo eficiência, sustentabilidade e tecnologia de ponta.