Um adolescente de 16 anos foi apreendido nesta sexta-feira (3) como principal suspeito de envolvimento na morte de Diely Silva, de 34 anos, moradora de Jundiaí, São Paulo. O crime aconteceu no domingo (29) na comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Diely foi baleada após o carro em que estava não cumprir regras impostas por traficantes locais.
O suspeito, que seria responsável pela segurança da comunidade, foi localizado na mesma área onde o crime ocorreu, após fugir para o Complexo da Penha. Segundo informações, ele contou com o apoio da facção criminosa Comando Vermelho.
Investigações revelaram que, na Fontela, traficantes impõem regras rigorosas para os motoristas que passam pela comunidade, como a obrigatoriedade de baixar os vidros, acender a luz interna do carro e ligar o pisca-alerta. Essas medidas visam aumentar a segurança contra facções rivais. No entanto, o motorista do veículo em que Diely estava desconhecia essas regras e tentou acessar a Avenida Benvindo de Novaes sem adotar as determinações exigidas.
Ao perceber que o carro estava em desacordo com as normas impostas pelos traficantes, o adolescente disparou contra o veículo, atingindo Diely no pescoço e o motorista nas costas. Diely não resistiu aos ferimentos e faleceu. O corpo dela foi sepultado na Bahia no dia 31 de dezembro.
Como a violência nas comunidades do Rio afeta a segurança local? A morte de Diely é um exemplo das tensões e riscos enfrentados por quem circula em áreas dominadas por facções criminosas no Rio de Janeiro. O tráfico de drogas e o controle de territórios, como visto nesse caso, impactam diretamente a vida de moradores e visitantes.
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