A Transurb anunciou na noite desta terça-feira (17) que está tomando medidas judiciais para evitar a paralisação dos serviços de transporte público em Jundiaí. A empresa destacou que o objetivo é garantir que a população não seja afetada.
Em comunicado oficial, a Transurb informou que não foi notificada formalmente sobre uma possível greve, mas confirmou que a contraproposta de reajuste salarial enviada aos trabalhadores foi rejeitada em assembleia nesta terça-feira.
Entenda o impasse
Os trabalhadores inicialmente reivindicaram um reajuste de 13,5% nos salários. Em resposta, a empresa apresentou uma proposta revisada, que inclui:
- 19% de aumento no PLR (Participação nos Lucros e Resultados);
- 15% de reajuste nos benefícios;
- 6% de aumento nos salários, totalizando um impacto equivalente a 11% de reajuste geral.
Apesar do aumento acima da inflação, segundo a Transurb, os trabalhadores recusaram a oferta e não apresentaram novas sugestões.
A empresa destacou que o reajuste proposto é o maior concedido a uma categoria em Jundiaí em 2024 e afirmou estar aberta ao diálogo dentro dos limites legais e financeiros.
Ação judicial
Com a rejeição da proposta, a Transurb afirmou que vai recorrer à Justiça para assegurar a continuidade dos serviços e evitar que interesses externos comprometam as negociações. O foco, segundo o comunicado, é a melhoria salarial dos trabalhadores sem causar prejuízo aos usuários.
A situação segue em acompanhamento, com expectativa de novas atualizações sobre as negociações.