Um morador de Itupeva, que optou por não se identificar e será chamado de "João Silva" para preservar sua privacidade, compartilhou sua indignação em relação ao atendimento que sua família recebeu no hospital da cidade. Segundo "João", sua filha chegou à unidade com o braço quebrado, e o atendimento foi marcado por supostos erros e uma grande demora.
De acordo com o relato, o raio-x teria sido realizado de forma incorreta, e o processo para o encaminhamento ao CROS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) teria sido preenchido de maneira inadequada. O morador afirmou que sua filha ficou com o braço fraturado desde as 19h30 até as 12h35 do dia seguinte, aguardando transferência para Jundiaí, em função da falta de um ortopedista no hospital de Itupeva.
"O que o hospital de Jundiaí fez em cinco horas, o de Itupeva não conseguiu resolver em 17 horas", desabafou "João Silva", comparando o tempo de atendimento entre os hospitais. Ele também expressou frustração com a conduta de alguns profissionais de saúde, sugerindo que muitos parecem trabalhar sem o devido comprometimento, apesar de a empresa responsável pelos serviços receber os pagamentos regularmente.
O morador ainda mencionou que, enquanto o hospital estava lotado, duas pediatras estariam atendendo uma criança por vez em uma sala, o que, na visão dele, teria contribuído para a lentidão no atendimento.
Por outro lado, "João Silva" elogiou o atendimento que sua filha recebeu no hospital de Jundiaí, onde, segundo ele, profissionais qualificados ofereceram um tratamento rápido e eficiente. "Profissionais qualificados e dispostos a fazer o melhor para o ser humano", afirmou, destacando a diferença de atendimento entre as duas unidades.
Esse relato de "João Silva" reflete a insatisfação de um morador que passou por dificuldades no sistema de saúde pública e reforça a necessidade de melhorias na prestação de serviços em Itupeva.