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Uma denúncia grave envolvendo um médico perito do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) está sob investigação após uma mulher acusá-lo de assédio sexual durante exames de perícia médica em Jundiaí. A vítima relatou que, em duas ocasiões, o médico encostou seu órgão genital ereto em seu corpo, enquanto realizava a consulta.
Medidas Imediatas
Após o ocorrido, a mulher primeiramente entrou em contato com a Ouvidoria da Previdência Social, que orientou a procurar as autoridades policiais para formalizar a denúncia. Paralelamente, uma sindicância interna foi instaurada no INSS para apurar o comportamento do médico.
Nota do Ministério da Previdência Social
Em nota oficial, o Ministério da Previdência Social reafirmou sua postura de tolerância zero em relação a qualquer tipo de assédio. A entidade informou que todas as denúncias encaminhadas à Ouvidoria são direcionadas para a Corregedoria, que pode abrir um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) caso necessário. O ministério também reforçou a importância de que os casos sejam denunciados diretamente à Polícia Civil, para que sejam conduzidos de maneira adequada.
Investigação pela Polícia Federal
Como o médico perito é servidor público federal, o caso será investigado pela Polícia Federal. Em comunicado, a Polícia Federal informou que está apurando as acusações e colhendo depoimentos para dar andamento à investigação.
Outros Casos de Assédio em Jundiaí
O caso não é isolado. Nos últimos meses, outras duas denúncias de assédio sexual envolvendo profissionais de saúde em Jundiaí vieram à tona. Um paciente afirmou que um enfermeiro o teria tocado de maneira inadequada antes e depois de uma cirurgia. Além disso, várias mulheres apresentaram queixa contra um dermatologista na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), alegando que ele as teria tocado indevidamente durante consultas.
Esses episódios reforçam a necessidade de vigilância e denúncia de condutas inadequadas, para que os responsáveis sejam investigados e, se for o caso, punidos.