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Itupeva entre as 12 Cidades Mais Poluídas de São Paulo: Pesquisa do Ministério da Saúde


Itupeva figura entre as cidades com os piores índices de poluição do ar no estado de São Paulo, conforme revelou uma pesquisa conjunta do Ministério da Saúde e do Ministério do Meio Ambiente. O estudo apontou que, além de Itupeva, outras 11 cidades apresentam altos níveis de material particulado fino (MP2,5), uma substância perigosa para a saúde humana.

Níveis Alarmantes de Poluição

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o limite seguro de concentração de MP2,5 no ar é de 5 microgramas por metro cúbico (µg/m³). No entanto, a pesquisa mostrou que a média anual de 2023 em São Paulo foi de 14,59 µg/m³, quase três vezes acima do recomendado.

Itupeva e Outras Cidades em Alerta

O estudo destacou 12 cidades com uma média alarmante de 39 µg/m³ de MP2,5, incluindo Itupeva, Barueri, Caieiras, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, Várzea Paulista e Araçariguama.

Comparativamente, a capital paulista registrou uma média de 36,5 µg/m³, enquanto Guarulhos, a segunda maior cidade do estado, marcou 34,16 µg/m³. Esses dados indicam que a população dessas cidades está exposta a níveis de poluição significativamente acima dos parâmetros de segurança da OMS.

Impactos na Saúde

O material particulado fino (MP2,5) é oriundo de fontes como veículos automotores, indústrias e queimadas. Sua pequena dimensão permite que ele penetre profundamente nos pulmões e até mesmo na corrente sanguínea, aumentando o risco de doenças respiratórias, cardiovasculares e câncer.

A exposição contínua a altos níveis de poluição pode causar sérios problemas de saúde a longo prazo. A OMS reportou que 99% da população mundial respira ar contaminado por material particulado fino e dióxido de carbono, com graves implicações para a saúde pública.

Situação Nacional

A situação da poluição no Brasil também é preocupante, com uma média anual de 9,9 µg/m³ de MP2,5, excedendo os limites recomendados pela OMS. Esses dados reforçam a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para a redução da poluição do ar e a proteção da saúde da população.

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