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Homem é preso em Jundiaí por aprisionar a mãe e gastar sua aposentadoria em vícios

Em uma noite recente, um homem de 42 anos foi detido pelas autoridades municipais de Jundiaí, acusado de cometer um ato de violência doméstica contra sua mãe, uma senhora de 73 anos. As acusações incluem mantê-la em cativeiro e apropriação indevida de seus benefícios de aposentadoria durante dois meses consecutivos.
A senhora, que solicitou uma medida de proteção urgente contra seu filho, estava sendo mantida em cativeiro em sua própria casa, localizada em um bairro da zona leste de Jundiaí. Ela relatou que seu filho a impedia de sair de casa ou de manter contato com outros membros da família. Além disso, ela acusou o filho de gastar todo o seu pagamento de aposentadoria, totalizando R$ 6 mil nos últimos dois meses.
Ao chegar à residência, os guardas municipais encontraram o suspeito na posse de uma quantidade de crack, um cachimbo e vários cartões bancários e de benefícios, pertencentes tanto à mãe quanto a terceiros.



Ambos foram levados à delegacia, onde a mãe revelou ao delegado Carvalhaes que o filho morava com ela há um ano, desde que se separou da esposa. Durante esse período, ela notou um comportamento estranho por parte do filho, que ele mesmo atribuiu ao uso de drogas e ao vício em jogos de azar. Esses vícios se intensificaram após ele perder o emprego. Em seu depoimento, o filho admitiu que, após ficar desempregado, não conseguiu mais sustentar seus vícios e, portanto, decidiu usar a aposentadoria da mãe, que é de aproximadamente R$ 3 mil por mês. No entanto, ele negou as acusações de mantê-la em cativeiro.
O delegado Carvalhaes, ao avaliar o caso, considerou o pedido de medida protetiva feito pela idosa e decidiu converter a prisão em flagrante em preventiva. A decisão final será tomada durante uma audiência de custódia a ser realizada em breve. Segundo Carvalhaes, a prisão está fundamentada na lei, pois o acusado foi pego em flagrante mantendo sua mãe em cativeiro e restringindo sua liberdade. A decisão também levou em conta a necessidade de garantir a integridade física e psíquica da vítima.

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