Por Felipe Preto - No município de Patos de Minas, uma ocorrência alarmante envolvendo uma criança de 11 anos chamou a atenção da comunidade local. A jovem, após ser impedida de usar o celular pela avó, trancou seus avós em um quarto e iniciou um incêndio no apartamento. A investigação inicial sugere que, antes do ocorrido, a avó descobriu buscas da menina relacionadas a "rituais de bruxaria" no dispositivo.
O impacto visual do casal, tentando escapar das chamas saltando do 4º andar do edifício, foi amplamente compartilhado nas redes sociais durante o final de semana. Na tentativa de salvar suas vidas, o avô auxiliou a avó a saltar primeiro. Posteriormente, ele também fez o salto. Graças à intervenção rápida dos vizinhos, que posicionaram colchões no chão, os impactos da queda foram minimizados. A avó, aos 53 anos, sofreu lesões, incluindo uma fratura que requer cirurgia. Ela foi encaminhada ao Hospital Regional Antônio Dias (HRAD). O avô, com 70 anos, não necessitou de cuidados médicos adicionais.
Antecedendo o incêndio, a criança pediu permissão para usar o telefone móvel, que foi negado. Após trancar seus avós, ela deflagrou o incêndio no apartamento. Testemunhas relataram que, após o incidente, a jovem foi vista brincando de patins no playground do condomínio. O relatório inicial do acontecido foi publicado por veículos locais, incluindo a Rádio Itatiaia e o jornal O Tempo.
O condomínio Morada das Palmeiras, local do incidente, presenciou um intenso esforço de cooperação entre moradores. Abner dos Santos, síndico do local, descreveu o esforço conjunto de colocar colchões para minimizar os impactos da queda e usar extintores para combater o incêndio. Ele mencionou que a menina, frequentemente vista brincando na área comum, nunca havia demonstrado comportamento suspeito anteriormente.
O apartamento, com 45 metros quadrados, sofreu danos extensos e irrecuperáveis devido ao incêndio. Esforços comunitários, incluindo campanhas de arrecadação, estão em andamento para auxiliar na reconstrução da moradia. Até o momento, não foi identificado o material utilizado pela criança para iniciar o fogo.
Atualmente, a criança está sob os cuidados da mãe e sendo monitorada pelo Conselho Tutelar. As autoridades competentes estão investigando o caso, enquanto profissionais de assistência social e psicólogos acompanham a situação da menor. A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou que todos os aspectos do incidente estão sob análise.
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