Por Felipe Preto - A iniciativa de renegociação de dívidas conhecida como Desenrola avança para seu próximo capítulo, iniciando sua segunda etapa na antepenúltima semana deste mês de setembro. Conforme dados divulgados pelo governo, a iniciativa já atraiu o apoio de 924 empresas credoras que se dispuseram a fazer parte do esforço coletivo de regularização financeira.
Esta nova fase do programa se destaca por sua abrangência maior, já que agora não se limita somente a dívidas bancárias. Devedores com rendimentos de até dois salários mínimos ou registrados no Cadastro Único terão a oportunidade de renegociar débitos que cheguem a até R$ 5 mil. Além disso, essa etapa possibilita a renegociação de dívidas não vinculadas a instituições financeiras, incluindo, mas não se limitando a, contas de serviços básicos como água, eletricidade e gás, bem como pendências comerciais como parcelas de crediário.
Este alargamento dos parâmetros da iniciativa vem após o sucesso da primeira etapa, que foi voltada especificamente para o setor bancário. De acordo com números da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), essa fase inicial resultou na renegociação de uma cifra impressionante de R$ 11,7 bilhões em dívidas.
A segunda etapa do Desenrola promete ser um marco ainda mais significativo na luta contra o endividamento da população, ao oferecer um leque mais amplo de opções para aqueles que buscam equilibrar suas finanças e regularizar sua situação perante credores. É um esforço conjunto que, segundo as autoridades, visa não apenas aliviar a carga financeira sobre indivíduos e famílias, mas também fomentar uma economia mais estável e resiliente.
Para os interessados em aproveitar essa oportunidade de renegociação, é fundamental ficar atento aos detalhes e prazos estabelecidos pelo programa, de forma a garantir que o processo ocorra de maneira eficiente e proveitosa para ambas as partes envolvidas.
