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Morte Trágica: Passeadora de Cães perde a vida após ataque de seu próprio Pitbull



Por Felipe Preto - Um trágico incidente abalou a comunidade de Surrey, na Inglaterra, quando uma mulher que exercia a profissão de passeadora de cães foi violentamente atacada e acabou perdendo a vida em decorrência das ações de seu próprio animal da raça pitbull. O acontecimento ocorreu em janeiro e envolveu Natasha Johnston, uma jovem de 28 anos que era apaixonada por animais.

Johnston sofreu lesões devastadoras decorrentes de "inúmeras mordidas intensas", segundo relatos de autoridades. O animal, previamente identificado como um "American Bully gigante", foi posteriormente classificado como um pitbull pela Dra. Alison Robson, uma veterinária que prestou depoimento como testemunha judicial. Vale lembrar que pitbulls estão entre as quatro raças de cães cuja posse é ilegal no Reino Unido, conforme a Lei de Cães Perigosos de 1991.

O cão em questão, chamado Stan, havia sido adotado por Johnston meses antes do fatal incidente. A mulher decidiu acolher o animal quando soube que seus antigos donos pretendiam sacrificá-lo após ele morder um de seus filhos. Segundo informações do The Mirror, uma amiga próxima da vítima, Delia Lewis, afirmou que o cão já havia mostrado comportamento agressivo, mordendo Johnston duas vezes nos dias que precederam o evento lamentável.

"Natasha acreditava que com a devida educação e amor, Stan poderia se tornar um cão melhor. Seu namorado chegou a adverti-la de que talvez não fosse prudente manter o animal, e eu mesma, conhecendo os riscos, questionei sua decisão", relatou Lewis ao Daily Mail.

De acordo com Lewis, Natasha ainda estava se recuperando emocionalmente da perda de outro cão, Missy, e talvez isso tenha influenciado sua escolha de não acatar os conselhos que lhe foram dados. "Ela tinha um amor incondicional por cães e talvez sua recente perda tenha obscurecido seu julgamento", acrescentou Lewis.

Enquanto a investigação sobre o caso continua, dois outros cães que acompanhavam Johnston durante a fatídica caminhada permanecem sob custódia oficial. O trágico evento serve como um doloroso lembrete das responsabilidades e dos riscos potenciais envolvidos no cuidado de animais, especialmente aqueles que já demonstraram comportamento agressivo no passado. 

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