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Lula vai presidir G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo

 

Foto Ricardo Stuckert

Lula se prepara para uma missão de grande relevância internacional, já que embarcará para Nova Deli, capital da Índia, na próxima quinta-feira (7), quando assumirá, pela primeira vez, a presidência rotativa do G20, um grupo composto pelas 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia.

O G20, que representa cerca de 80% do PIB global, tem finalidade primordial de fortalecer as negociações entre as nações que o compõem, tomando decisões que impactam não apenas seus membros, mas todo o cenário mundial.

A liderança neste cenário geopolítico oferece ao Brasil uma oportunidade ímpar de propor e intermediar soluções para questões internacionais. Lula definiu três tópicos de suma prioridade:

  • Combater as desigualdades sociais, abrangendo dimensões como renda e gênero;
  • Enfrentar os desafios das mudanças climáticas e promover a preservação do meio ambiente;
  • Defender reformas nos sistemas de governança global, como o Fundo Monetário Internacional e a Organização das Nações Unidas.

Esses tópicos, embora fundamentais, apresentam desafios consideráveis. Dada a conjuntura geopolítica que engloba a tensão entre a Ucrânia, Estados Unidos, União Europeia, Rússia e China, a tarefa de conciliar interesses diversos dentro do grupo não se mostra trivial.

A complexidade do cenário se reflete na reunião anterior do G20, ocorrida em novembro do ano passado na Indonésia. Naquela ocasião, a divergência entre os países impediu a elaboração de uma declaração final, chegando ao ponto de não ocorrer nem mesmo a tradicional foto conjunta dos líderes.

Como decorrência da presidência de Lula, o Brasil assume a responsabilidade de sediar a próxima cúpula do G20, agendada para novembro de 2024 no Rio de Janeiro. Isso trará um foco diplomático significativo para o país, que receberá líderes de todo o mundo em um evento de magnitude internacional.

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