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A Verdade Não Contada sobre Financiar Startups: Desmistificando Subvenções e Outras Opções



Por Felipe Preto - Quando se fala em abrir uma startup, muitos podem pensar que existe um oceano de recursos financeiros disponíveis, especialmente com termos como Capital de Risco, Anjo Investidor e Financiamento Coletivo circulando por aí. Contudo, para aqueles que estão imersos na realidade do empreendedorismo, o cenário é menos idílico e mais desafiador.

Principalmente para startups com foco em ciência e tecnologia, o terreno é ainda mais árido e rigoroso. Estas empresas frequentemente requerem um investimento inicial substancial antes que qualquer receita possa ser gerada.

Para quem pode operar com o capital proveniente de seus clientes, essa é, sem dúvida, a melhor alternativa. Isso não apenas mantém o fluxo de caixa no azul, mas também é benéfico para o bem-estar emocional do empreendedor.

Mas para aqueles que estão começando um empreendimento tecnológico sem capital próprio, como foi o meu caso em 2017, a saída mais viável são as subvenções econômicas. Esses são fundos providos por entidades governamentais ou organizações não lucrativas que investem em projetos com potencial disruptivo. O melhor de tudo é que esses recursos são do tipo 'fundo perdido', o que significa que não há necessidade de devolução ou ceder uma participação na empresa.

Vantagens das Subvenções

  • Financiam projetos ainda em fase conceitual, sem necessidade de comprovação de viabilidade de mercado.
  • Permitem que o empreendedor e alguns membros da equipe recebam salários durante a fase inicial.
  • Facilitam a interação do empreendedor com grandes empresas e o cenário mais amplo de inovação.

Desvantagens das Subvenções

  • Processo burocrático e demorado para acesso aos recursos.
  • Necessidade de conexões acadêmicas e qualificações específicas.
  • Recursos financeiros com restrições, só podendo ser usados para despesas previamente aprovadas.

Para acessar essas subvenções, é crucial apresentar um projeto de pesquisa robusto, uma equipe de empreendedores competente, estabelecer parcerias com instituições de pesquisa e, claro, ter muita paciência e nervos de aço enquanto aguarda o veredicto.

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