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Amazon determina fim do trabalho remoto ou que funcionários procurem outro emprego

 


O CEO da Amazon, Andy Jassy, disse para funcionários acatarem o plano de retorno aos escritórios da empresa ou a considerarem buscar emprego em outro lugar. As declarações do executivo foram feitas durante um evento interno recente, conforme detalhado em um relatório do Insider.

A postura de Jassy reflete a contínua pressão que a Amazon exerce sobre seus colaboradores nos escritórios dos Estados Unidos, a fim de cumprir a política que exige a presença física no escritório pelo menos três dias por semana.

Durante o evento, Jassy reafirmou que os funcionários têm o direito de discordar da decisão da empresa em trazer os trabalhadores de volta ao escritório e até de criticar essa escolha, porém, não possuem o direito de ignorar a política em vigor. Ele também indicou que as perspectivas na Amazon poderiam parecer sombrias para aqueles que optassem por não aceitar a política de retorno.

A discussão em torno dessas diretrizes ganhou destaque em fóruns online, onde funcionários têm levantado questionamentos sobre seus direitos legais, especialmente para aqueles que foram contratados como funcionários virtuais há cerca de um ano atrás. A conversa também se voltou para a possibilidade de obrigar esses funcionários a trabalharem em um escritório.

A Amazon enfatizou que a decisão de retornar ao escritório foi resultado de uma avaliação criteriosa, considerando vários fatores, incluindo desempenho dos negócios. Jassy mencionou que a empresa tinha limitados dados para sustentar uma política de trabalho remoto indefinido e que, no passado, tomou decisões com base em informações limitadas.

A empresa também disse que sempre salientou que sua abordagem ao trabalho remoto evoluiria conforme a situação da pandemia.

No início do mês, a empresa enviou um e-mail a alguns funcionários, indicando que estava ciente de que não estavam cumprindo a frequência necessária de presença no escritório.

Esse monitoramento da Amazon sobre a presença de seus trabalhadores surge após uma greve envolvendo mais de 1.000 colaboradores corporativos em maio, que protestaram contra a política de retorno ao escritório. Os organizadores da paralisação classificaram a abordagem da empresa como um "mandato rígido e de tamanho único".

Com informações da CNN.com

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