Presidente da Câmara, vereador Angelin Lorenção quer mais escolas na zona rural e em bairros afastados

Buscando soluções para o aumento de alunos na zona rural de Itupeva, o vereador Angelin Lorenção fez uma indicação ao prefeito Marcão Marchi, solicitando que a Prefeitura estabeleça parceria com os proprietários do sítio Sabó, para que seja reativada uma antiga escola do município localizada no local. 

“Até a década de 90, por muitos anos, uma escola construída pela família Sabó dentro do próprio sítio atendeu alunos em nossa cidade e, com o aumento da demanda, solicitei ao prefeito que o local seja reformado para que seja reativado. Me comprometi a ajudar na intermediação, sabendo que, assim como José e Catharina Sabó, grandes entusiastas da educação, os familiares estão dispostos a colaborar no que for possível”, explicou o atual presidente da Câmara de Itupeva.

Atualmente, crianças que moram nessa região, como no Barão da Boa Vista, frequentam a escola localizada no Rio da Prata, Cemeb Catharina Reinhoz Sabó, que foi nomeada como homenagem em 2003 (Lei nº 1.437).

O crescimento da demanda torna necessário o aumento das vagas e foi por esse motivo que o vereador Angelin indicou ao prefeito a reativação da antiga escola do Sabó.

“Já conversei com o prefeito Marcão e podemos esperar que essa parceria dê certo, assim como foi até os anos 90, atendendo os alunos dessa região”, completou Angelin.

Escola do Sítio Sabó

A “Escola Isolada do Sítio Sabó” era vinculada à Escola Estadual Manoel José da Fonseca e foi construída por José Sabó e Catharina Reinhoz Sabó dentro da propriedade da família, que migrou da Hungria para o Brasil em 1.927, tendo adquirido o Sítio Sabó em 1.962.

Entusiasta da educação, Catharina acolhia as crianças da região e a unidade contava até com consultório dentário, além de ônibus que transportava os alunos para as aulas.

Na segunda metade da década de 90, as escolas do ensino básico foram municipalizadas e a Prefeitura de Itupeva passou a ser responsável pela unidade, que acabou sendo desativada, já que a maior demanda era na região da Fazenda Rio da Prata, onde, em área doada pelo proprietário, Hessel Horácio Cherkassky, foi construída a atual Cemeb Catharina Reinhoz Sabó, pela filha dele, Dora Cherkassky.