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Pesquisa mostra que pelo menos 20% de desempregados não aceitariam trabalho sem opção de home office

 


De acordo com uma pesquisa realizada pelo Infojobs, o modelo híbrido de trabalho presencial e home office cresceu 16,6% no Brasil entre novembro de 2022 e janeiro deste ano. No entanto, a preferência de contratação ainda é pelo formato tradicional, ou seja, trabalho presencial. O estudo revela que apenas 2,48% das vagas oferecidas são para o modelo híbrido, enquanto as vagas totalmente presenciais representam 94,82%. O formato de trabalho 100% remoto corresponde a 2,7% das vagas.

A pesquisa também identificou as áreas que mais oferecem vagas no modelo híbrido, sendo elas: comercial e vendas (34%), TI (10,5%) e finanças (10,2%). Já no formato home office, além das áreas de comercial e vendas (22,4%) e TI (19,5%), o setor de administração também está presente, com 7,9%.

Outro estudo realizado pela consultoria de recursos humanos Robert Half revelou que 20% dos profissionais desempregados não aceitariam uma proposta de trabalho que não oferecesse, pelo menos parcialmente, o formato híbrido. Isso indica que esses profissionais preferem continuar desempregados a retornar ao trabalho presencial em tempo integral.

A pesquisa também mostrou que, entre os 1.161 profissionais entrevistados em todo o país, 39% considerariam buscar um novo emprego caso a empresa onde trabalham decidisse não oferecer uma opção de trabalho parcialmente remoto. Por outro lado, 42% dos recrutadores relataram que têm observado colaboradores em busca de um novo emprego depois que a empresa optou pelo retorno ao trabalho 100% presencial. Segundo 22% dos recrutadores, embora ainda não sintam o impacto no dia a dia, essa evasão de profissionais pode ocorrer no futuro.

Esses estudos refletem as mudanças e preferências que surgiram no mercado de trabalho devido à pandemia, com muitos profissionais valorizando a flexibilidade oferecida pelo trabalho remoto e pelo modelo híbrido. As empresas estão sendo desafiadas a encontrar um equilíbrio entre as necessidades dos colaboradores e as demandas do negócio, considerando as vantagens e desafios de cada formato de trabalho.

Com informações do MoneyTimes