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Número de pessoas com mais de 60 anos cresceu 4% no Brasil na última década

 


Nos últimos anos, o perfil demográfico da população brasileira tem passado por transformações marcantes, revelando um envelhecimento acelerado da sociedade. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a parte idosa, representada por pessoas com 60 anos ou mais, alcançou 15% em 2022, em contraste com os 11% registrados uma década antes.

Juntamente com o aumento expressivo da população idosa, observou-se uma redução significativa de jovens. Entre 2012 e 2022, o percentual de pessoas com menos de 30 anos caiu de 50% para 43%. Essa transformação demográfica reflete uma nova configuração etária do Brasil, que atualmente se divide da seguinte forma:

  • 0 a 4 anos: 7%
  • 5 a 17 anos: 18%
  • 18 a 24 anos: 11%
  • 25 a 39 anos: 24%
  • 40 a 59 anos: 26%
  • 60 anos ou mais: 15%

O Sudeste apresenta o maior percentual de idosos, com 17% de sua população nessa faixa etária. O Sul vem logo em seguida, com números bastante próximos, enquanto o Norte é a região com menor proporção de idosos, contabilizando apenas 10%.

Esse fenômeno não é exclusivo do Brasil, mas faz parte de um padrão global de envelhecimento populacional. Com a expectativa de vida em ascensão e uma diminuição na taxa de natalidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de pessoas com mais de 60 anos alcançará a marca de 2 bilhões em 2050, representando aproximadamente 1/5 da população mundial.

No caso brasileiro, esse processo de envelhecimento é ainda mais acelerado. Estima-se que, até 2030, o número de idosos supere, pela primeira vez, o de crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 14 anos.