Uma mulher foi presa em Jundiaí, com quase 170 sachês do estimulante sexual conhecido como "melzinho do amor", que é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O caso aconteceu na quarta-feira (12), após a polícia receber uma denúncia sobre a entrega dos estimulantes.
Segundo informações da Polícia Civil, a suspeita foi encontrada na Estação Ferroviária da cidade, carregando uma sacola plástica e uma mochila. Ao ser abordada pelos policiais, foram encontradas com ela 168 sachês em 14 caixas diferentes. Cada caixa continha 12 sachês do produto, que é vendido na internet como um estimulante sexual natural, afrodisíaco e com efeito de até cinco dias.
Ao ser questionada, a mulher confessou que realizava vendas de produtos eróticos e estimulantes, e que iria entregar o material a um cliente que pagaria R$ 180,00 por caixa. Ela informou ainda que os produtos foram adquiridos na cidade de São Paulo, de uma pessoa desconhecida.
A substância apreendida foi encaminhada ao Instituto Criminalística para elaboração de laudo, e a mulher foi presa por cometer um crime contra a saúde pública. Segundo a Anvisa, é proibido comercializar, distribuir, fabricar, propagandear e usar o produto, que pode ser nocivo à saúde.
O "melzinho do amor" é apenas um dos diversos estimulantes sexuais que são vendidos ilegalmente no Brasil, muitos deles com efeitos colaterais graves e sem comprovação científica de sua eficácia. Além disso, a venda desses produtos pode estar ligada a esquemas de contrabando e tráfico de drogas.
Apesar da proibição pela Anvisa, esses estimulantes são amplamente divulgados na internet e vendidos em sites e redes sociais. Muitas vezes, são apresentados como produtos naturais e inofensivos, mas na verdade podem conter substâncias químicas perigosas para a saúde.
Por isso, é importante que os consumidores fiquem atentos e evitem comprar esse tipo de produto, que pode colocar em risco sua saúde e sua vida. Casos como o da mulher presa em Jundiaí revelam a existência de um mercado ilegal de estimulantes sexuais, que precisa ser combatido pelas autoridades para garantir a segurança da população.