Cristãos ultraconservadores têm atacado a Campanha da Fraternidade 2023, promovida pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no período da Quaresma. De acordo com os críticos, ao trazer o tema do combate à fome, a campanha estaria promovendo o comunismo.
Essa é a terceira vez que a Campanha tem como tema a fome, desde 1964. A escolha foi feita por consulta pública entre os católicos e destaca que o Brasil voltou a aparecer no Mapa da Fome da ONU, depois de uma década fora.
O secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, destacou que não se deve ficar indiferente à fome de "inúmeros irmãos e irmãs" e disse que "segurança alimentar e democracia andam juntas".
Ultraconservadores, vários deles apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, têm criticado a campanha, dizendo que faz um ataque velado ao governo, promove ideias do Movimento Sem Terra (MST), que durante a pandemia doou 6 mil toneladas de alimentos e 1.150.000 mil marmitas.
Com informações do Metrópoles.