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280 crianças e adolescentes trans estão fazendo processo de transição de gênero no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP), de acordo com informações do G1.
O processo inclui acompanhamento psicológico e, em alguns casos, administração de hormônios para estimular o desenvolvimento do corpo de acordo com a identidade de gênero.
O Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos) do HC-USP é referência em tratamentos para pessoas trans na América Latina.
Criado em 2010 para atender pessoas trans pela rede pública de saúde, o Amtigos precisou suspender as triagens em novembro de 2022 devido à grande demanda. Atualmente, 160 famílias com crianças e adolescentes trans aguardam na fila de espera.
O processo de transição inclui acompanhamento da família e é feito por uma equipe multidisciplinar. O Ministério da Saúde também oferece gratuitamente o Processo Transexualizador em 12 locais.
De acordo com a lei brasileira, a operação de adequação sexual só pode ser realizada em adultos maiores de 18 anos. É a última etapa do processo de transição.
Em homens trans, há a possibilidade de retirada dos seios, útero e modificação da genitália feminina. Em mulheres trans, há a possibilidade de retirada do pênis e transformação em vagina.
Especialistas afirmam que não é necessário realizar o processo de transição para ser considerado uma pessoa transgênera, independentemente de ser homem ou mulher trans.
Com informações do G1.