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São Paulo registra a décima morte por meningite. Saiba como evitá-la




A cidade de São Paulo enfrenta um possível surto de meningite meningocócica. Apenas em 2022, foram registradas 10 mortes em decorrência da doença na capital paulista. A infectologista Rebecca Saad, coordenadora do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", alerta para a importância da vacinação como principal arma de prevenção e combate a esta doença letal. 

 

“Esta é a forma mais eficaz e segura de se adquirir proteção contra doenças infecciosas. Por meio dela, os riscos de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito diminuem consideravelmente”, alerta a especialista.

 

O que é a meningite

 

Meningite é uma infecção que se instala, principalmente, quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o cérebro, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.

 

Sua transmissão é feita por meio de gotículas e secreções do nariz e garganta de pessoas contaminadas. Segundo a especialista, algumas pessoas podem apresentar e transmitir a bactéria sem estarem doentes.

 

Entre os principais tipos de meningite estão a viral, considerada a mais frequente e com menor potencial de complicações, e a bacteriana, que tem como principal causador a bactéria Meningococo, seguida pelo Pneumococo, Haemophilus e Mycobacterium Tuberculosis. “Ela é considerada mais grave pelo seu potencial de complicações”, explica.

 

Há também a meningite fúngica, tipo mais raro, geralmente associadas a doenças de base que comprometem a imunidade, considerada de difícil tratamento e com alta taxa de complicações e sequelas.

 

Entre os sintomas da doença estão as dores de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre, vômito, confusão mental, gangrena - morte do tecido corporal -- de pés, pernas, braços e mãos, paralisia e surdez.

 

“Essa doença é trágica e pode evoluir rapidamente, principalmente entre crianças e adolescentes, para perda dos sentidos, levando a óbito em menos de 24 horas”, afirma Dra. Rebecca.

 

Prevenção e tratamento

 

Por conta da sua rápida evolução, a meningite é uma patologia considerada imprevisível, já que a proliferação das bactérias acontece rapidamente. Segundo a infectologista, quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento no hospital forem realizados, maiores serão as chances de cura.

 

No entanto, sabe-se que as sequelas da doença podem ser percebidas entre 11 e 19% dos sobreviventes, incluindo perda de audição, amputação de membros, alterações neurológicas e cicatrizes na pele.

 

“A melhor forma de prevenir a meningite é por meio da vacinação. Atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente dois tipos de vacina contra a meningite: a meningocócica C e a ACWY.”

 

A vacina meningocócica C é oferecida de graça nos postos de saúde para crianças com menos de 5 anos. Ela protege contra doenças causadas pelo meningococo C. O esquema vacinal funciona com três doses: uma aos 3 meses de vida, outra aos 5 meses e uma terceira dose de reforço aos 12 meses.

 

Já a vacina ACWY protege contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. Ela está disponível gratuitamente nos postos de saúde apenas para adolescentes de 11 e 12 anos. A dose é única.

 

Sobre o CEJAM

 

O CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Osasco, Cajamar, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos e Peruíbe.


Com a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, o CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.



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