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Papa Francisco é atacado nas redes sociais após postagem do “Dia Mundial da Alimentação”

 



Após postagem com a mensagem sobre o Dia Mundial da Alimentação, no último dia 16, vários brasileiros começaram a atacar o Papa Francisco em suas redes sociais.

Entre as mensagens, alguns dizem que esse Papa não os representa, o acusam de comunista e cobram ações da igreja em países como Venezuela, Nicarágua e, principalmente, Argentina, terra natal do atual líder da Igreja Católica.

Outros usuários defenderam o Papa, alegando que a mensagem que fala sobre alimentar os pobres vai ao encontro do que pregava Jesus e acusam os agressores de motivações políticas. 





Nos últimos dias, algumas ocorrências contra padres chamaram a atenção.

De acordo com o jornal O Globo, além dos protestos e vaias na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro, pelo menos três registros foram feitos em outros lugares. 

Na igreja São João Batista, em Jacareí, no interior do estado de São Paulo, uma mulher se exaltou após o padre citar Marielle Franco, vereadora carioca que foi executada, de acordo com investigações, por um homem que morava em um condomínio de luxo no Rio de Janeiro, o mesmo do presidente Jair Bolsonaro. Ele também falou de Bruno Pereira e Dom Phillips, ativista e jornalista mortos na Amazônia. 

A mulher interrompeu a celebração dizendo que ele não poderia falar da ex-parlamentar carioca porque ela era “homossexual” e porque, segundo ela, tinha ligação com o “tráfico de drogas” (uma fake News que ocorreu na época do assassinato e já desmentida). 

Outro caso foi registrado em Campo do Tenente, no Paraná, quando uma mulher usando uma camiseta de Bolsonaro disse que naquela igreja só havia mentiras. 

Também no Paraná, em Fazenda Rio Grande, o padre foi interrompido e acusado de pedir votos para Lula, após dizer que “o Deus da vida nunca vai pactuar com as forças da violência, nunca vai estar do lado daquele que prega o armamentismo, porque Deus é amor, solidariedade".


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