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Região - Menina de 12 anos acusa padrasto de estuprá-la desde os quatro anos



A Polícia Civil de Jundiaí prendeu em flagrante um homem de 53 anos acusado pela enteada, de 12, de cometer abusos sexuais contra ela por pelo menos oito anos.

O caso foi registrado após a menina decidir contar para a mãe o que vinha sofrendo desde os quatro anos. O desabafo foi feito por meio de uma carta que a pré-adolescente escreveu, na qual relatou algo impensável, garantindo que não aguentava os constantes estupros praticados pelo padrasto.

De acordo com mãe da jovem, que convive com o companheiro há cerca de 12 anos, sua filha se aproximou após uma confraternização familiar e disse que precisava “contar algo muito importante”, mas que faria por meio de uma carta.

Acreditando que se tratava de um problema na escola, não imagina o que estava prestes a ler, descobrindo que o companheiro de quem nunca desconfiou estaria abusando da filha da declarante há anos.

Para o horror da mulher, o último abuso teria ocorrido na semana passada, tendo a menor dado detalhes dos estupros cometidos pelo homem com o qual convivia desde bem pequena.

Moradora no bairro do Medeiros, a mulher resolveu acionar imediatamente a Polícia Militar e acompanhou o interrogatório informal do acusado, que negou ter cometido qualquer tipo de abuso contra a enteada.

Segundo a PM, o homem de 53 anos precisou ser algemado, uma vez que, além de estar muito nervoso, deu a entender que pretendia achar um meio de fugir. 

Na delegacia, ele manteve a alegação de que não cometera abusos contra a menor. Em sua defesa, alegou que a enteada estava mentindo, pois pretendia namorar, o que ele não permitia.

A alegação não convenceu o delegado, que decidiu autuá-lo em flagrante por estupro de vulnerável. O crime, que é inafiançável, é previsto pelo artigo 217-A do Código penal e tem pena de até 15 anos de reclusão ao autor de conjunção carnal ou prática de qualquer ato libidinoso contra menores de 14 anos.

Ele foi recolhido no Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista para aguardar audiência de custódia, que deve ocorrer nas próximas 24 horas da prisão em flagrante. 

Caso o juiz da audiência não verifique irregularida#ImprensaPolicial  deve manter o acusado atrás das grades até possível decisão em contrário da Vara Criminal que irá julgar o caso.

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