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Região - Mãe flagra companheiro abusando da filha autista na cama do casal



Um morador de Itatiba foi flagrado pela esposa abusando sexualmente da própria filha, de apenas 8 anos. Ele foi encontrado nu na cama do casal, com a criança ao lado, também despida. A menina, que é autista, reclamava de dores neste momento.

Apesar de ser flagrado estuprando a filha, ele negou o crime na delegacia, para onde foi levado pela Polícia Militar. Para surpresa da mãe e dos policiais que registraram o caso, aquele não teria sido o único abuso praticado pelo adulto. 

De acordo com a criança, o pai já a vinha estuprando há algum tempo. Contou que foram mais de 10 vezes, sempre quando a mãe não estava em casa.

A descoberta da mãe, inclusive, ocorreu após ela informar ao marido que precisaria sair para buscar doações que teria recebido. Antes de deixar o imóvel, no entanto, foi ao banheiro, sem saber o que flagraria momentos depois.

Segundo a mulher, no banheiro, escutou a filha reclamar: “Ai, pai. Ai, pai”. Foi correndo para o quarto do casal para ver o que estava acontecendo e, para sua surpresa, encontrou o companheiro abusando sexualmente da própria filha.

Estarrecida, ficou ainda mais indignada ao ser informada pela criança de que inúmeros foram os abusos sexuais que sofreu do próprio pai. Neste momento, ela levou a criança da casa e a deixou na residência dos pais. Em seguida, ligou para a Polícia Militar.

Apesar de ter tido a coragem de estuprar a filha, o homem resolveu negar as acusações. Não convenceu o delegado plantonista, que o autuou em flagrante por estupro de vulnerável. O crime é inafiançável e tem pena de até 15 anos de reclusão.

Ele foi recolhido em uma cela do Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista para aguardar audiência de custódia. O procedimento é realizado pelo Poder Judiciário, que manteve a prisão.

Estuprador não!

Por se tratar de crime de estupro, o detido não pôde ser custodiado no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí, para onde seria levado caso tivesse sido autuado em flagrante por outro crime.

O motivo é que a unidade não recebe acusados de abuso sexual, motivo pelo qual ele teve de ser levado a outra instituição prisional (provavelmente, de Bragança Paulista).


Texto - Imprensa Policial

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