Ela também teria notado hematomas no rosto e no corpo do menino e um arranhão entre as sobrancelhas. “Alguns minutos depois vi um hematoma ao lado do olho. Então, senti que havia algo realmente errado”, disse.
Foi então que ela teve a ideia de se posicionar atrás da mãe do menino, Kristen Swann, e do padrasto, Timothy Wilson, e erguer o bilhete.
Após algumas tentativas, o garoto sinalizou que sim, que precisava de ajuda, levando-a a discar 911.
Os policiais chegaram rapidamente ao local e o padastro do garoto foi preso sob acusação de abuso infantil em terceiro grau. Dias depois ele foi liberado.
A polícia deu início a uma investigação e descobriu que, além do menino de 11 anos, o casal tinha uma filha de 4 anos e ambos eram frequentemente torturados.
“Eles eram amarrados pelo tornozelo e pescoço e pendurados de cabeça para baixo em uma porta. As crianças também ficavam sem comer como punição e frequentemente eram atingidas com uma vassoura”, disse um porta-voz da polícia de Orlando em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14).
Wilson voltou a ser preso no dia 6 de janeiro. Segundo informaram as autoridades, as agressões eram cometidas pelo homem e a mãe nunca tentou impedir nem buscar cuidados médicos para os filhos, e então ela também foi presa por negligência.
“Que diferença faz quando um cidadão se envolve no processo de nos ajudar. Provavelmente isso evitou um homicídio, e estamos orgulhosos de que alguém como a sra. Carvalho, que vive e trabalha em nossa comunidade” disseram os agentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário