De acordo com o colunista Josmar Jozino, do portal UOL, Tiago Ciro Tadeu Faria, 38 anos, o “Gianechini”, apontado como um dos maiores ladrões de banco do país, teve presença confirmada em roubos a banco ocorridos no país, a partir de identificação genética. Ele é o mesmo homem que invadiu a apuração do carnaval de São Paulo em 2012 e rasgou notas dos jurados.
No dia 4 deste mês, Gianechini foi denunciado pelo
Ministério Público Estadual (MPE) pela participação em um dos roubos realizados
no dia 29 de julho deste ano em Botucatu. Ele e outros
três acusados já são considerados réus.
De acordo com a Justiça Federal e a Polícia Civil de São
Paulo, desde 2017, o assaltante e seu bando vinham agindo em várias regiões do
Brasil, e a participação do assaltante em ao menos outros três roubos a banco
já está comprovada. A defesa dele nega e alega inocência.
Também chamado de “galã do Novo Cangaço”, Gianechini é
acusado de comandar o roubo ao Banco do Brasil no município de Lajes, no Rio Grande do
Norte, em 30 de janeiro de 2017.
O bando, formado por ao menos 10 homens, metralhou uma
delegacia da Polícia Civil, cercou uma base da Polícia Militar e depois invadiu
a agência. Os criminosos explodiram caixas eletrônicos e fugiram levando
dinheiro.
Porém, no local foi encontrada uma embalagem de "Toddynho" que identificou informações genéticas de Gianechini no banco de dados da Superintendência da Polícia
Científica de São Paulo, registrados depois que ele foi preso em 2005 por roubo.
Outro objeto analisado pelos peritos, uma touca apreendida na cena do roubo à agência da Caixa Econômica
Federal de Bauru (SP), em 5 de setembro de 2018 também teve resultado positivo com o perfil genético de Tiago.
De acordo com coletas de mais provas, Gianechini foi
apontado no roubo de ao menos R$ 50 milhões – segundo policiais – do SERET
(Serviço Regional de Tesouraria) do Banco do Brasil em Ourinhos (SP), em maio
deste ano, e de R$ 2 milhões em Botucatu (SP), dois meses depois.
Agora, a polícia apura que em ambas as ações o “galã do Novo
Cangaço” utilizou cilindros de oxigênio e respiradores de um mesmo lote
comprados em São Paulo.
De acordo com as investigações, o material foi adquirido por
um amigo de infância dele. Em 20 de julho deste ano, policiais civis
apreenderam 200 kg de explosivos no bairro do Limão, zona norte de São Paulo.
Uma testemunha revelou que os artefatos, usados em explosões de caixas
eletrônicos, foram deixados na residência por Gianechini.
Com informação do Metrópoles
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