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Reprodução Instagram |
No livro autobiográfico "Sou Mãe Dela", publicado recentemente, a jornalista Adriana Araújo, que trocou a função de repórter da Globo Minas para assumir a bancada do Jornal da Record em São Paulo, contou que o pai da sua filha queria trocar a menina na maternidade ao descobrir que a criança havia nascido com uma doença congênita.
A filha Giovanna, que hoje tem 23 anos, nasceu sem um osso na perna e com apenas dois dedos na mão direita, resultado de uma síndrome chamada de hemimelia fibular.
“De tudo ficou a lembrança de uma frase, dita no meu momento de maior fragilidade: ‘Podemos pagar uma enfermeira e trocar de bebê. Pegar outra criança que vai nascer nas próximas horas’. O tom de voz era baixo, calmo, como se nada estapafúrdio houvesse naquela junção de palavras”, descreve ela.
No final do mesmo capítulo, a autora comenta que “Minha menina nasceu de um namoro precoce, sem nenhuma definição de futuro. Jovem, em início de carreira, solteira e grávida. Pois decidi que deveria ser assim que deveria continuar. Só dois anos depois daquela frase na maternidade que a separação se concretizou por uma decisão minha. O afastamento da filha foi uma escolha dele, consolidada pelo tempo”.
No decorrer do livro, Adriana conta diversas situações com a filha, desde as cirurgias, a busca de uma luva especial para os estudos, o abandono do pai biológico e a acolhida do padrasto, considerado o verdadeiro pai de Giovanna.
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