O governo egípcio anunciou, na semana anterior, a descoberta de 59 sarcófagos de madeira em ótimo estado de conservação, com múmias que datam de cerca de 2,6 mil anos. E no último sábado (03/09), um vídeo publicado pelo embaixador da Austrália no Egito, Glenn Miles, gerou assombro nas redes sociais.
Sob a legenda de “Privilegiado por assistir à abertura de um
sarcófago recém-descoberto em uma antiga necrópole egípcia em Saqqara. Um
crédito para o Ministro do Turismo e Antiguidades Khaled El Anany e todos os
outros envolvidos em uma escavação incrível”, o vídeo gerou críticas pela forma
que a ação foi feita: sem nenhuma segurança e com diversas pessoas – incluindo
crianças – em volta do sarcófago.
Muitas pessoas que comentaram, inclusive o youtuber Felipe
Neto, chamaram a atenção para o risco de contaminação por micro-organismos que
poderiam estar no interior da câmara selada há tanto tempo.
Olha a quantidade de gente ao redor, até criança, enquanto abrem um SARCÓFAGO de 2500 anos, sem ter ideia q tipo de microorganismo pode ter ali dentro.
— Felipe Neto 🇧🇷🏴 (@felipeneto) October 4, 2020
Essa sim é a mistura de Brasil com Egito. https://t.co/xyN7qvp8HD
De acordo com pesquisadores, os 59 sarcófago, que foram
descobertos em agosto na necrópole e estavam enterrados em três tumbas
verticais de 10 a 12 metros de profundidade, juntamente com 28 estátuas do
antigo Deus egípcio Ptah Sokar, pertencem a sacerdotes e oficiais. Segundo o
portal de notícias DW, as múmias ficarão expostas no Grande Museu Egípcio, que
deve ser inaugurado em 2021, próximo às pirâmides de Gizé.
Vale lembrar que, em 1922, seis arqueólogos morreram após abrir a tumba de Tutancâmon.
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